São três lotes; cada um tem 20 mil m² e vale R$ 3,8 milhões. Três pessoas foram presas e duas, levadas a depor. Polícia investiga se há outros envolvidos.
Um fiscal da Agefis e um advogado foram indiciados pela Polícia Civil nesta sexta-feira (15) suspeitos de integrar um esquema que se apossava ilegalmente de áreas de proteção ambiental no Park Way, área nobre de Brasília. De acordo com corporação, eram três terrenos públicos – cada um tem cerca de 20 mil m² e vale R$ 3,8 milhões. A operação que investiga o esquema foi batizada de Terra Fria.
Ao todo, foram expedidos quatro mandados de prisão temporária, três de condução coercitiva e oito de busca e apreensão de documentos. Três pessoas foram presas – o auditor da Agefis, um homem que alegava ser herdeiro das terras e um amigo dele. O quarto mandado de prisão preventiva era contra uma prima do falso herdeiro, que já tem antecedentes por crimes contra a ordem urbanística. Ela está foragida. O advogado está entre os que foram levados para depor.
De acordo com a chefe da Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística, Marilisa Gomes, o fiscal ajudava o grupo passando informações sobre operações na região e facilitando trâmites de fraudes dentro da Agefis. Já o advogado atuava como consultor.
Para a policial, o objetivo do grupo era vender os terrenos, que já estavam cercados. Cada um, diz, poderia ser parcelado em dez lotes. O valor de venda não foi informado. O G1 procurou a Agefis, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.
"As investigações ainda continuam visando apurar as suspeitas de participação de outras pessoas envolvidas no esquema criminoso”, disse.
Fonte: g1.globo.com/distrito-federal
Fonte: g1.globo.com/distrito-federal
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