segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Tumulto e gritaria: Metrô apresenta falha, passageiros vão aos trilhos e bilheteria é depredada

Confusão, tumulto e gritaria. Este era o cenário do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) na manhã desta segunda-feira (4), depois que um trem apresentou problema na região de Ceilândia. A falha foi provocada por um defeito na máquina de chave da via.

Dessa forma, os trens estavam circulando lentamente pelos trilhos. O problema foi resolvido por volta das 6h30. No entanto, um pouco mais tarde, próximo à Estação Praça do Relógio, um passageiro acionou o botão de emergência, dando início a um tumulto.

Usuários desembarcaram, e os trilhos foram desenergizados, para evitar que as pessoas fossem eletrocutadas. A confusão continuou e uma bilheteria foi depredada por um determinado grupo de usuários, que exigiam a devolução do dinheiro das passagens. A Polícia Militar disse que não foi acionada para a ocorrência.

Greve
Servidores do Metrô estão paralisados há 26 dias por conta de uma greve para cobrar reajuste salarial e melhores condições de trabalho. O desembargador Pedro Luís Vicentin Foltran, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT/10), determinou o esquema de operação do serviço durante a greve.

Conforme a decisão, horário de pico – das 6h às 8h45 e 16h45 às 19h30 -, 75% da frota têm que rodar, cerca de 18 trens. Fora deste horário, 30% dos trens têm que prestar serviço. A decisão dada anteriormente pedia que circulassem 90% da frota em horário de pico e 60% nos demais momentos.

No fim de semana, os números são diferentes: no sábado, o percentual de funcionamento no horário de pico deve ser o mesmo, mas o número de trem é modificado – 11 durante o horário de pico e entre três e quatro no restante do tempo. No domingo, deve circular entre dois ou três trens.

Fonte: www.jornaldebrasilia.com.br                                

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