O professor temporário Décio Rats Correia, de 52 anos, foi preso no último dia 3 por estuprar uma menina de 11 anos, em São Sebastião. De acordo com a Polícia Civil, o agressor trabalhava em uma escola pública da região.
O caso chegou até a delegacia após a mãe da vítima afirmar ter visto mensagens de cunho sexual no tablet da filha. “Com as investigações foi apurado que o professor chegou a mandar bilhetes elogiando a vítima, fazia comparações com alguns desenhos, e também deu presente. Ele chegou a pedir em namoro”, detalha o delegado-chefe da 30ª Delegacia de Polícia, João Guilherme Madeiros. Décio é casado e tem uma filha de 12 anos.
Os atos libidinosos eram praticados dentro da escola, em uma sala de leitura. “A investigação mostrou que foi somente uma conjunção carnal, mas houve vários atos libidinosos”, afirma Medeiros. Para realizar os atos, Décio pedia para uma outra criança, amiga da vítima, ficar vigiando a porta. Os atos aconteciam há, aproximadamente, três meses.
Segundo Medeiros, durante um passeio escolar, o homem chegou a praticar atos libidinosos na frente de todos os estudantes. “Em um ônibus escolar, o autor colocou um casaco para tampar a genitália e começou a praticar os atos na frente dos alunos”, conta o delegado.
A vice-diretora da escola teria, inclusive, conhecimento dos fatos. “Várias crianças já tinham desconfiado dessa relação estreita entre o professor e a aluna. Foi noticiado para a vice-diretora e a escola passou a monitorar. Com as férias dela, no entanto, ele aproveitou e praticou novos atos”, diz o delegado-chefe.
As investigações continuam no sentido de apurar a responsabilidade ou não da escola, por saber do fato. “[A escola] Tinha o dever jurídico de agir, mas ainda temos que investigar”, conclui o Medeiros. Décio está preso preventivamente no Centro de Detenção Provisória e pode pegar pena máxima de até 15 anos.
Fonte: www.jornaldebrasilia.com.br
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