Caso ocorreu no Recanto das Emas, um mês após a morte do motorista Luís Cláudio, em circunstâncias semelhantes.
Um mês após o motorista Luís Cláudio Rodrigues, 48 anos, ser encontrado morto dentro de uma cela da 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), Giovânio Alves da Silva, 43, morreu em situação semelhante. Ele foi levado por policiais militares à 27ª DP, no Recanto das Emas, depois de ser flagrado dirigindo sob efeito de álcool neste domingo (13/8). Na manhã desta segunda (14), estava morto dentro da cela, supostamente enforcado com a própria calça.
Segundo informações da Polícia Civil, Giovânio fez o teste do bafômetro que acusou 1,1 mg/l. Por tal razão, foi autuado em flagrante por crime de embriaguez ao volante (art. 306, CTB).
A família teria sido comunicada do valor da fiança (R$ 1,2 mil), mas não compareceu à unidade policial para o pagamento. Nesta segunda, por volta das 4h35, os policiais civis o encontraram morto. Foi solicitado imediato socorro ao Corpo de Bombeiros, mas quando a equipe chegou ao local, o preso já não apresentava sinais de vida.
De acordo com a PCDF, foi instaurado procedimento para apuração dos fatos. A perícia esteve no local.
A Polícia Militar informou que Giovânio dirigia um Fox de maneira perigosa, colocando em risco a vida de outras pessoas, foi contido e agredido por populares. O motorista teria sido solto depois das agressões, embarcado no carro e voltado a fazer manobras perigosas. Ao ser abordado, a PM constatou que ele estava machucado. Tanto que foi levado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, na sequência, encaminhado para a 27ª DP.
Preso por embriaguez
Luís Cláudio também morreu dentro da carceragem. Estava preso na 13ª DP, após ser detido acusado de dirigir sob efeito de álcool. O carro que ele dirigia envolveu-se em acidente com o de um policial militar, por volta das 15h, do dia 14 de julho. De acordo com a Polícia Civil, o teste de bafômetro dele apontou 1,35 miligramas de álcool por litro de ar expelido.
Depois que o delegado plantonista da unidade arbitrou o pagamento da fiança para a família, um dos agentes da corporação foi até a cela e o encontrou sem vida. Segundo a polícia, ele teria se enforcado com a própria camisa dentro da cela.
Em depoimento à corregedoria, uma testemunha contou que ficou na unidade das 15h30 às 18h30. Por volta das 18h, ela garante ter visto um escrivão sair de dentro da DP e dizer a seguinte frase para o atendente: “O cara tá ruim! Ajuda aqui, deu merda!”. Em seguida, afirmou que o delegado teria dito, também em voz alta: “Porra, já é a terceira vez que acontece isso aqui. Não dá para entender por quê”.
O advogado que representa a família dele, Paulo César Feitosa, prepara um dossiê para denunciar o caso à Corte Interamericana de Direitos Humanos. O resultado do laudo feito pelo Instituto Médico Legal (IML), obtido com exclusividade pelo Metrópoles, aponta que ele se matou por enforcamento.
Os parentes contestam o documento, embora não tenham acesso a ele ainda, e defendem que a morte foi decorrência de violência policial. “Existem casos reiterados de excessos praticados por policiais. Esse é um modus operandi da polícia e vamos denunciar”, explicou o advogado.
Preso por embriaguez
Luís Cláudio também morreu dentro da carceragem. Estava preso na 13ª DP, após ser detido acusado de dirigir sob efeito de álcool. O carro que ele dirigia envolveu-se em acidente com o de um policial militar, por volta das 15h, do dia 14 de julho. De acordo com a Polícia Civil, o teste de bafômetro dele apontou 1,35 miligramas de álcool por litro de ar expelido.
Depois que o delegado plantonista da unidade arbitrou o pagamento da fiança para a família, um dos agentes da corporação foi até a cela e o encontrou sem vida. Segundo a polícia, ele teria se enforcado com a própria camisa dentro da cela.
Em depoimento à corregedoria, uma testemunha contou que ficou na unidade das 15h30 às 18h30. Por volta das 18h, ela garante ter visto um escrivão sair de dentro da DP e dizer a seguinte frase para o atendente: “O cara tá ruim! Ajuda aqui, deu merda!”. Em seguida, afirmou que o delegado teria dito, também em voz alta: “Porra, já é a terceira vez que acontece isso aqui. Não dá para entender por quê”.
O advogado que representa a família dele, Paulo César Feitosa, prepara um dossiê para denunciar o caso à Corte Interamericana de Direitos Humanos. O resultado do laudo feito pelo Instituto Médico Legal (IML), obtido com exclusividade pelo Metrópoles, aponta que ele se matou por enforcamento.
Os parentes contestam o documento, embora não tenham acesso a ele ainda, e defendem que a morte foi decorrência de violência policial. “Existem casos reiterados de excessos praticados por policiais. Esse é um modus operandi da polícia e vamos denunciar”, explicou o advogado.
Fonte: www.metropoles.com
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